Há cirurgiões plásticos que selecionam os potenciais pacientes com depressão crônica e transtorno dismórfico corporal (TDC), determinando que são pessoas que não podem se beneficiar da cirurgia plástica. Estes médicos entendem que os pacientes com um transtorno de humor podem estar tentando corrigir um problema interno, alterando seu exterior.
Talvez a triagem para certas questões de humor e auto percepção deveria ser obrigatória como um prelúdio para a cirurgia plástica. Mas, mesmo essa triagem se tornando obrigatória ou não, é menos importante do que as pessoas estarem cientes desse problema para seu próprio bem e o de sua família e amigos.
O Dr. Daniel Borges, cirurgião certificado em Belo Horizonte, recomenda que seus pacientes discutam as expectativas pós-cirúrgicas com ele. Isso porque os pacientes que permanecem deprimidos após a cirurgia plástica são, muitas vezes, aqueles que querem o procedimento para melhorar áreas de vida que sofrem distúrbios. E essa é uma expectativa irrealista. A cirurgia plástica melhora a aparência de partes do corpo, o que melhora a autoconfiança de uma pessoa e sua autoestima, levando a uma melhor qualidade de vida. Mas, determinadas questões psicológicas devem ser trabalhadas antes de qualquer procedimento.
Transtorno dismórfico Corporal (TDC)
A maioria das pessoas já conhece os sintomas básicos de uma depressão, mas poucas sabem suas as características. Muitos portadores de TDC no Brasil não procuram tratamento. Eles podem não perceber sua preocupação com um defeito físico imaginário, ou um menor defeito que não podem ver. O Transtorno Dismórfico Corporal é uma doença crônica de longo prazo: a causa é desconhecida. Tal como acontece com outros problemas mentais e emocionais, há provavelmente vários fatores de genética e ambiente a se considerar.
É preciso que as pessoas alcancem, primeiramente, antes da cirurgia plástica, uma autoimagem positiva, para obterem a completa satisfação com o procedimento e alcançarem a maior felicidade proporcionada pela cirurgia plástica. As pessoas que estão deprimidas têm uma sensação de inutilidade, e sua autoestima é geralmente baixa. Se a sua autoimagem baixa está enraizada em crenças negativas fortemente arraigadas sobre si mesmo, um aprimoramento de lábios, nariz, seios ou coxas pode não te satisfazer.
Os melhores candidatos para a cirurgia plástica são aqueles que querem melhorar uma parte do seu corpo. Esse problema não prejudica suas atividades diárias e eles podem citar características de seu corpo que eles gostam ou apreciam. Geralmente, essas pessoas têm ideias bem definidas de como elas desejam que a parte do corpo fique no pós-operatório.
Se você ainda tem alguma dúvida relacionada a esse assunto, converse com o Dr. Daniel Borges e exponha suas expectativas com a cirurgia plástica. O seu alto conhecimento e profissionalismo lhe ajudarão a encontrar o melhor caminho para sua completa satisfação.
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