O implante de próteses de silicone nas mamas se tornou uma das principais modalidades da cirurgia plástica. Para se ter uma ideia do volume, só no Brasil são realizadas 110 mil cirurgias por ano. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a cada cinco minutos, uma mulher aplica próteses nos seios. E para quem acha esse número é surpreendente, nos Estados Unidos, onde a técnica foi criada há 50 anos, 1,5 milhão de operações são feitas todos anualmente.
Aplicação estética e reconstrutiva
A técnica é amplamente procurada por mulheres que buscam ampliar o volume das mamas. Na maioria das vezes, é por satisfação estética, para suprir algum tipo de incomodo com o tamanho natural dos seios. E não há nada de errado nisso, pois todos têm o direito de se sentirem bem consigo mesmo. No entanto, as próteses mamárias têm sido utilizadas com muito sucesso em cirurgias reconstrutivas. Principalmente em mulheres que precisaram remover os seios em decorrência de doenças como o câncer de mama, que é uma das mais agressivas formas da doença, que atinge cerca de 50 mil mulheres, todos os anos no Brasil. Nesse caso a aplicação de próteses atenua os efeitos catastróficos da mutilação.
Nada de precipitação
Apesar da ampla difusão do procedimento, é indispensável que as mulheres, que queiram implantar prósteses de silicone nos seios, façam uma pesquisa minuciosa antes de assinar um contrato. É preciso verificar qual o tipo de prótese que será implantada e se atende as exigências dos órgãos de saúde e vigilância sanitária. Além disso, é fundamental colher informações sobre o profissional. Mesmo com um grande número de cirurgiões qualificados e com vasta experiência nesse tipo de procedimento cirúrgico, nunca é demais conferir suas credências, para garantir que tudo correrá bem e que os resultados serão satisfatórios.