A cirurgia do abdômen é indicada quando começamos a notar excesso de pele no abdome, ou também quando ele está inchado pela falta de rigidez dos músculos. Como é um tratamento para flacidez, a abdominoplastia é bem diferente da lipoaspiração, que é indicada para excesso de gordura localizada onde há boa textura e elasticidade da pele. Em caso de flacidez moderada, é indicada a cirurgia de miniabdominoplastia, onde existe apenas a retirada do tecido excessivo e a modelação do abdômen. Já em casos onde o excesso é mais exagerado, o paciente é designado a realizar uma dermolipectomia clássica, em que se trabalha todo o abdômen anterior com o tratamento da cicatriz umbilical. No entanto, quem ainda não teve filhos ou pretende aumentar a família deve esperar o nascimento e a recuperação pós-parto. A cirurgia plástica do abdome não deve ser considerada como um tratamento de emagrecimento. Pessoas demasiadamente obesas obtêm resultado pouco satisfatório com a cirurgia. Nestes casos, a indicação cirúrgica poderá ser feita apenas por razões funcionais e higiênicas.
O pós-operatório é muito parecido com o de uma cesariana e geralmente após três semanas a paciente já está apta a voltar às suas atividades normais. Como da cesárea a cicatriz, no começo, costuma ser um pouco grossa e avermelhada, mas com o passar dos meses torna-se clara e fina, ficando difícil de ser percebida, e que pode ser facilmente escondida.
Outro cuidado após a operação é que a paciente deverá andar encurvada durante os primeiros dias porque a pele da barriga estará bem esticadinha. Atividades que exigem maior esforço físico, como dirigir ou fazer ginástica, só poderão ser retomadas após 30 dias. Em um primeiro momento a recuperação parece trabalhosa, mas o resultado com certeza compensa. Afinal, são poucas as mulheres que têm filhos e que podem desfilar tranquilamente de biquíni na praia mostrando uma barriga “perfeita”.